O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou, nesta quarta-feira (14/6), a lista de montadoras e os veículos aderiam ao programa de carro mais barato, lançado pelo governo federal em 5 de junho. No caso dos carros populares, nove montadoras adotaram os descontos, colocando à disposição dos consumidores 233 versões de 31 modelos de automóveis.
As montadoras de carros que aderiram ao programa são Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a pasta, Todas elas solicitaram inicialmente o máximo de recursos permitidos no momento de adesão ao programa, de R$ 10 milhões cada, sendo que seis delas (Volks, Hyundai, GM, Fiat, Peugeot e Renault) já pediram crédito adicional de mais de R$ 10 milhões.
A soma (R$ 150 milhões), incluindo os créditos adicionais já solicitados, representa 30% do teto de R$ 500 milhões que poderão ser usados pelas empresas como crédito tributário para venda de carros mais baratos.
Na medida em que usarem os montantes solicitados, as montadoras podem pedir créditos adicionais. Essa possibilidade se esgota quando o teto de R$ 500 milhões for atingido.
Os descontos patrocinados pelo governo para os carros variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo alcançar valores maiores a critério de fábricas e concessionárias. A definição das faixas de desconto levou em conta três critérios: menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional. Quanto maior a pontuação nesses critérios, maior o desconto.
Os modelos com maior desconto encontrados são o Renault Kwid e o Fiat Mobi, ambos com desconto de R$ 8 mil. Já o menor desconto, de R$ 2 mil, vai para o Hyundai HB20 e o Chevrolet Spin.
Confira a lista completa de automóveis com desconto aqui.
Ônibus e caminhões
O crédito para renovação da frota de caminhões teve adesão de 10 montadoras, com volume total de R$ 100 milhões, ou 14% do teto de R$ 700 milhões em créditos tributários para estes veículos. No caso dos ônibus, a adesão foi de nove montadoras, com volume total de R$ 90 milhões, ou 30% do teto disponível, que é de R$ 300 milhões.