A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que a morte dos médicos de São Paulo, ocorrida na Barra da Tijuca, foi um equívoco. As evidências indicam que os quatro indivíduos encontrados mortos em carros na Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio, eram os responsáveis pelo ato contra os médicos.
Cláudio Castro, governador do Rio, ressaltou que as investigações continuam, para identificar os autores intelectuais do crime e aqueles por trás do “tribunal do crime”, que julgou e puniu os executores por terem baleado os médicos por engano. Ele destacou que essa não é uma mera disputa entre milicianos e traficantes, mas uma infiltração profunda da máfia nas instituições e economia brasileira.
O governador declarou que o curso da investigação permanece inalterado, apesar da ação dos criminosos em punir os seus integrantes. Ele enfatizou a necessidade de descobrir os responsáveis pelo segundo assassinato.
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, anunciou a expansão da colaboração entre a Polícia Federal e o governo estadual do Rio. Ele mencionou a orientação do ministro Flávio Dino em intensificar os esforços de inteligência no estado.
Por fim, Castro afirmou que, apesar de não ter tido o apoio do presidente Lula nas eleições, a questão atual transcende política, focando-se em segurança pública.