Novo PAC: de olho em investimentos estrangeiros, governo federal apresenta programa para diplomatas

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Projeto que prevê investimentos de até R$ 1,7 trilhão é detalhado pelo ministro da Casa Civil e presidente em exercício

Em cerimônia no Palácio do Itamaraty nesta segunda-feira (18), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, fizeram uma apresentação do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o corpo diplomático de diversos países. Alckmin citou as potencialidades de investimento no país. “O Brasil vive um bom momento, quando a gente analisa a economia, juros, câmbio, imposto, esse tripé é decisivo na questão econômica, desenvolvimento com estabilidade, inflação em 4%, uma das menores do mundo, e com sustentabilidade. E aí grandes oportunidades de investimento”, afirmou.

O objetivo da apresentação é buscar investimentos internacionais. O Novo PAC foi lançado no mês passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e prevê um total de R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados até 2027. Do total de recursos, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União, e R$ 343 bilhões de empresas estatais. Mas o governo conta com um aporte de R$ 612 bilhões do setor privado. Por isso, diferentemente das versões dos governos anteriores do presidente Lula, o Novo PAC permite que sejam feitas concessões públicas e parcerias público-privadas. “Nós queremos estimular empresas internacionais para que venham e, eventualmente, se elas conseguirem trazer consigo financiamento internacional à taxa de juros mais baixas, o projeto vai performar melhor ainda”, disse Rui Costa.

Com a meta de gerar pelo menos 4 milhões de novos empregos, o programa vai focar em obras de infraestrutura, educação, saúde, transporte, saneamento básico e sustentabilidade. Segundo o governo, as ações do Novo Pac estão comprometidas com a transição energética, a neoindustrialização e o crescimento com inclusão social.

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