Segundo funcionários do ex-presidente Jair Bolsonaro, as joias sauditas ilegais requisitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) estão em Brasília e sob os cuidados da defesa do ex-chefe do Executivo. A Corte havia fixado um prazo de cinco dias para que o estojo com joias masculinas fosse devolvido.
Os objetos, incorporadas ao acervo pessoal de Bolsonaro, serão entregues pelos advogados do ex-presidente à União. Um outro pacote com presentes, contendo um colar e um par de brincos avaliados em R$ 16,5 milhões, ficou retido na Receita Federal.
A defesa do ex-presidente defende que as joias sejam devolvidas em uma agência da Caixa Econômica, mesmo que o TCU tenha ordenado que fossem devolvidos à Secretaria-Geral da Presidência.
Dentro da coleção alguns itens podem ser considerados como presentes simbólicos. Como a lista não detalha valores, não tem como saber se são itens de luxo ou joias. Os presentes dados são de apoiadores do presidente, dos mais variados grupos, podendo ser de empresas, populares, autoridades nacionais e estrangeiras.
O Tribunal de Contas da União (TCU) pode determinar a devolução imediata das joias ilegais enviadas de presente por um príncipe saudita à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Avaliados em R$ 16,5 milhões, os itens foram apreendidos pela Receita e não chegaram a ser entregues à família Bolsonaro.
Na próxima quarta-feira (15), a corte deve definir uma auditoria para examinar presentes dados ao ex-presidente nos quatro anos de mandato.