A Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, como parte da Operação Integration, que investiga uma complexa rede de lavagem de dinheiro envolvendo diversas personalidades e empresários. A decisão foi emitida pela juíza Andréa Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que também ordenou a prisão de Boris Maciel Padilha, empresário do ramo de eventos.
O cantor sertanejo teve o passaporte e o registro de sua arma de fogo recolhidos, conforme determinação judicial, como forma de evitar sua fuga do país. Além disso, as autoridades investigam a possível ligação de Gusttavo Lima com empresas suspeitas de movimentações financeiras ilícitas, que envolvem tanto o seu nome quanto de outras figuras públicas.
A operação que levou à expedição dos mandados de prisão faz parte de uma investigação ampla, com colaboração do Ministério Público, que solicitou a substituição das prisões preventivas e o recolhimento de documentos dos envolvidos. Segundo a denúncia, as fraudes financeiras eram operadas através de contratos fictícios de shows e eventos, o que teria contribuído para a lavagem de grandes quantias em dinheiro.
Até o momento, os advogados de defesa de Gusttavo Lima se posicionaram negando as acusações, afirmando que o cantor não possui envolvimento com atos ilícitos e que todas as suas atividades empresariais estão devidamente regularizadas. Eles pretendem recorrer da decisão judicial nas próximas horas.
A prisão do artista causou comoção entre fãs e a mídia, uma vez que Gusttavo Lima é um dos maiores nomes da música sertaneja no Brasil, com uma carreira consolidada e diversos sucessos no topo das paradas. Agora, ele aguarda a tramitação do processo judicial enquanto permanece sob o olhar atento da Justiça.
Esta é mais uma etapa de uma operação que promete desdobramentos importantes nas próximas semanas, à medida que as investigações avancem e novas evidências sejam apresentadas pelas autoridades.
A decisão está em segredo de justiça, mas foi obtida pelo Diário de Pernambuco. A juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça do estado, acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco pela prisão do cantor.
“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Limal, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza.
Fonte: Portal Leo Dias.