De acordo com informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o corpo da menina de 5 anos encontrada morta durante incêndio em um apartamento no Residencial Itamaraty, em Taguatinga, na madrugada desta segunda-feira (6/3), não tinha sinais de queimadura.
A mãe da criança teria confessado aos policiais que matou a filha asfixiada. Após o crime, a mulher ateou fogo no apartamento da família, segundo a investigação. Os investigadores informaram ao G1 que, após análise do corpo da vítima, os peritos identificaram que ela já estava morta há, pelo menos, 6 horas antes do incêndio. Os policiais disseram ainda que a mãe deixou uma carta em que conta que usou um travesseiro para tirar a vida da criança.
Conforme o delegado Josué Magalhães, da 12ª Delegacia de Polícia, há marcas de unhas no pescoço da vítima, o que indica que ela foi asfixiada. “A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade”, disse.
Em depoimento à polícia, um dos bombeiros que atendeu a ocorrência contou que o corpo da criança estava “extremamante gelado”, o que não condizia com a situação de emergência. Além disso, o quarto em que ela estava não foi atingido pelas chamas e o corpo não tinha sinais de queimaduras.