O trágico episódio ocorrido em 7 de outubro teve como alvo o kibutz Be’eri, localizado ao sul de Israel, onde Celeste Fishbein vivia e se empenhava no cuidado de infantes. Durante essa invasão, que foi um dos maiores ataques a Israel em 50 anos, a comunidade sofreu perdas materiais, humanas e sequestros, contando Celeste e seu companheiro entre as vítimas.
A jovem alertou sua família, que estava em outra casa, sobre a presença dos terroristas do Hamas se passando por militares israelenses. Ela manteve comunicação com seus familiares até perder contato abruptamente. Sua tia, Flora Rosenbaum, chegou a fazer um pronunciamento em busca de informações sobre Celeste, rememorando um evento anterior onde a sobrinha foi ferida por um ataque vindo de Gaza.
Além de Celeste, outros três brasileiros perderam a vida após esse ataque. Eles estavam perto da Faixa de Gaza, celebrando em uma festa.
Situação dos Brasileiros em Gaza
Conflito Aflige Cidadãos e Diplomacia Intensifica Esforços
Na sequência do 11º dia de conflitos, bombardeios foram reportados em Khan Younes e Rafah, regiões do sul de Gaza, resultando na morte de cerca de 80 pessoas conforme fontes palestinas.
Em meio a essa situação, aproximadamente 30 brasileiros se encontram nessas áreas, aguardando autorização para cruzar para o Egito. O objetivo é serem resgatados por uma aeronave da FAB. Contudo, tentativas de negociar um cessar-fogo ainda não trouxeram resultados.
A principal discussão nas negociações é o fornecimento de ajuda humanitária, como comida, água e remédios, além da evacuação de civis estrangeiros ou com dupla cidadania. Essa operação envolve múltiplos atores internacionais, como EUA, Egito, países da União Europeia e a ONU.
A abertura da fronteira entre Rafah e o Egito facilitará não só a saída dos brasileiros, mas também a implementação de um corredor humanitário.