A Balada Eventos, empresa do cantor Gusttavo Lima, teve R$ 20 milhões bloqueados como parte de uma investigação que apura um esquema de lavagem de dinheiro e atividades relacionadas a jogos ilegais. A Justiça determinou o bloqueio dos bens da empresa com base na suspeita de que a venda de uma aeronave estaria ligada a essas atividades ilícitas. A decisão judicial faz parte de uma operação mais ampla que visa combater a lavagem de dinheiro em setores diversos, especialmente envolvendo grandes transações financeiras.
Gusttavo Lima se pronunciou publicamente após a decisão, afirmando que não tem qualquer envolvimento com esquemas criminosos e que todas as suas transações são lícitas e devidamente registradas. O cantor destacou que a venda da aeronave foi feita dentro da legalidade, com todos os trâmites corretos e impostos pagos. Ele classificou a decisão de bloqueio como uma injustiça e apontou o ato como um caso claro de abuso de autoridade.
Em sua defesa, Lima reforçou que seu nome está sendo injustamente vinculado a atividades ilícitas e que ele pretende tomar todas as medidas judiciais cabíveis para reverter a situação e esclarecer os fatos. O artista também lamentou os danos à sua imagem pública e ao trabalho que desenvolve há anos com seriedade.
A operação em que a empresa de Gusttavo Lima foi citada já resultou em diversas apreensões e bloqueios de bens de outras empresas e indivíduos investigados. No entanto, o cantor afirma estar confiante de que sua inocência será provada ao longo do processo.
Para Lima, a decisão de bloqueio não reflete a realidade de suas atividades empresariais e artísticas, sendo apenas um desdobramento de investigações amplas que, segundo ele, deveriam focar em verdadeiros responsáveis por crimes financeiros.
A investigação segue em andamento, e a expectativa é que novos detalhes sejam revelados nos próximos meses à medida que o caso se desenrola na Justiça.