Retorno triunfal da icônica piscina de ondas no coração de Brasília

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Após mais de duas décadas de abandono, o complexo aquático do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek ganha nova vida com investimento de mais de R$ 18 milhões

Depois de cerca de 28 anos sem operar, a tradicional piscina de ondas do Parque da Cidade está em fase avançada de reforma para reabrir como um moderno polo de lazer familiar. O governo do Distrito Federal, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital – Novacap, contratou empresa especializada para executar o projeto, que inclui geração de aproximadamente 120 empregos diretos e indiretos. A intervenção, orçada em mais de R$ 18 milhões, vai além da simples restauração da piscina original: o plano contempla ainda a construção de um rio lento, uma piscina infantil com brinquedos e uma ampla área de convivência.

O equipamento, localizado no Estacionamento 7 do parque, funcionou entre 1978 e 1997 e chegou a receber até 10 mil visitantes aos finais de semana em seu auge. Agora, com a ordem de serviço assinada e o cronograma em andamento, equipes já trabalham na montagem das casas de máquinas, na recomposição do piso, na instalação dos banheiros e vestiários, além da escavação das áreas para o novo rio lento. A profundidade e o volume das estruturas foram definidos: a piscina principal terá cerca de 1.736 m³ de água, enquanto o rio lento receberá 900 m³.

Em pronunciamento, o governador enfatizou que a obra representa o compromisso da gestão com a recuperação de equipamentos públicos e a promoção da qualidade de vida. Para ele, trata-se de uma intervenção nostálgica, que resgata memórias de infância e transforma o local em novo ponto turístico. A vice-governadora reforçou que o projeto, além de devolver à população um espaço histórico, vai consolidar um polo de lazer para toda a família.

Moradores e frequentadores antigos expressam entusiasmo: um comerciante que trabalhou no local entre a inauguração e o fechamento lembra das filas enormes nos fins de semana e aposta que o público poderá ser ainda maior após a reabertura. Outro morador de Sobradinho, que sempre quis visitar o complexo, planeja agora levar seus filhos para conhecer esse ícone de Brasília, destacando o apelo da onda — “as crianças gostam de onda, não de água parada”.

Com o avanço das obras, a expectativa é que o equipamento volte a operar até o final do mandato da atual gestão — uma reinauguração marcada por lazer, nostalgia e revitalização urbana. O novo complexo promete, enfim, fazer jus à memória afetiva que construíra e se consolidar como atração turística e familiar no Distrito Federal.

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